sábado, 22 de agosto de 2009

EXERCÍCIO VI - A. Neves desenvolve "o dilema da esquerda"...

Anónimo disse...
Já que ninguém comenta o meu Dilema, transcrevo de Marina Costa Lobo publicado no Jornal de Negócios e no Público o seguinte texto: "O voto fragmentado na Esquerda reverterá directamente a favor de um governo de Direita a partir de Outubro". Sobre o mesmo assunto ver também o artigo "Responsabilidades" publicado no P2 do Público por São José Almeida onde se diz:"Se a maioria parlamentar de esquerda for categórica, haja dirigentes partidários à altura do momento histórico que terão entre mãos. Haja vontade e coragem política para (...)". Infelizmente, relembra: "Se se confirmar que o PCP e o BE têm mais de 20 por cento dos votos, tal não acontece pela primeira vez, pois em 1979 a CDU e a UDP superaram tal percentagem, o que é facto é que nessas eleições a Aliança Democrática, portanto a direita, ganhou". Direi eu: duas respostas absolutamente demolidoras ao meu Dilema, que serão recordados em 27 Setembro.
A.Neves.
21 de Agosto de 2009 18:35

1 comentário:

  1. MEU CARO A. NEVES:
    Antes de mais quero agradecer-te as reflexões políticas que tens feito e dado a conhecer. Só hoje pude passar para o "papel" as primeiras ideias que consegui articular e envio-te as últimas linhas (não definitivas). Amanhã colocarei o texto no blogue.

    "A cidadania traduz-se apenas ou principalmente na liberdade de votar? Não. A cidadania actual impõe a intervenção directa na vida dos partidos, nos debates, nas reuniões e também no voto (e até a possibilidade de não votar ou de votar em branco!). Além disso, o voto é secreto! Ninguém pode obrigar um militante do partido A a votar no seu póprio partido! Como dizia alguém nas eleições europeias: “Eu pago as cotas ao partido J, vou às reuniões do partido J e ainda tenho de votar neles”? É claro que, em condições normais um militante de um partido está de acordo com esse partido e vota nele. Mas a política, como os outros domínios da vida, tem momentos "anormais" e é nesses que os dilemas aparecem e se torna necessário encontrar soluções não "formatadas", como diz a Marta."

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