sábado, 5 de dezembro de 2009

PARTICIPAÇÃO NA VIDA POLÍTICA...

Não é fácil intervir na política... Passada a época das campanhas eleitorais é como se estivesse à espera de passarem os 4 ou 5 anos do mandato dos órgãos eleitos para voltar a poder votar... Ora a participação na política não se pode esgotar no acto de votar se quisermos conhecer com alguma profundidade os meandros da política e não nos limitarmos a afirmações vagas. Mas não se julgue que é fácil intervir nas estruturas partidárias... As rotinas e os interesses são muitos e a tendência para quem lá está não querer que venha alguém mexer uma palha é muito forte!
Suponhamos que é convocada uma reunião de militantes do partido A e que a ordem de trabalhos é "Análise da situação política". Espera-se que sejam convocados muitos militantes, que haja alguém previsto para fazer uma primeira "análise da situação política", que sejam indicados documentos importantes para o debate e, finalmente, que haja bastantes militantes presentes. Se nenhuma destas condições se verifica o que concluir? Que alguém não está muito interessado em analisar o que quer que seja...

3 comentários:

  1. Manuel compreendo o teu desalento, mas não esqueças que vives em Portugal e que a falta de empenhamento em reuniões de análise não acontece só na política, mas em todos os ramos de actividade: analisar é descobrir o que não está a funcionar e o nosso vazio de ideias.Quem é que, estando bem instalado, quer questionar a realidade?
    É verdade, no entanto, que a realidade evolue e não perdoa. A curto prazo,(não mais do que 6 meses), a situação política vai evoluir, vão surgir novas figuras, e o importante, mais uma vez, não será descobrir os erros e as suas causas, e as melhores estratégias futuras, mas a melhor forma de nos demarcarmos dos vencidos de ocasião e arranjar condições para nos juntarmos aos novos senhores do Poder.
    Presta atenção: vai haver novas reuniões, mas, pelo que te conheço, tu não serás convidado.
    António Neves.

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  2. Manuel compreendo o teu desalento, mas não esqueças que vives em Portugal e que a falta de empenhamento em reuniões de análise não acontece só na política, mas em todos os ramos de actividade: analisar é descobrir o que não está a funcionar e o nosso vazio de ideias.Quem é que, estando bem instalado, quer questionar a realidade?
    É verdade, no entanto, que a realidade evolue e não perdoa. A curto prazo,(não mais do que 6 meses), a situação política vai evoluir, vão surgir novas figuras, e o importante, mais uma vez, não será descobrir os erros e as suas causas, e as melhores estratégias futuras, mas a melhor forma de nos demarcarmos dos vencidos de ocasião e arranjar condições para nos juntarmos aos novos senhores do Poder.
    Presta atenção: vai haver novas reuniões, mas, pelo que te conheço, tu não serás convidado.
    António Neves.

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  3. Manuel compreendo o teu desalento, mas não esqueças que vives em Portugal e que a falta de empenhamento em reuniões de análise não acontece só na política, mas em todos os ramos de actividade: analisar é descobrir o que não está a funcionar e o nosso vazio de ideias.Quem é que, estando bem instalado, quer questionar a realidade?
    É verdade, no entanto, que a realidade evolue e não perdoa. A curto prazo,(não mais do que 6 meses), a situação política vai evoluir, vão surgir novas figuras, e o importante, mais uma vez, não será descobrir os erros e as suas causas, e as melhores estratégias futuras, mas a melhor forma de nos demarcarmos dos vencidos de ocasião e arranjar condições para nos juntarmos aos novos senhores do Poder.
    Presta atenção: vai haver novas reuniões, mas, pelo que te conheço, tu não serás convidado.
    António Neves.

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