domingo, 21 de fevereiro de 2010

REI-ÉDIPO: HINO À LUZ...


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ÉDIPO
Ó Tirésias, tu que compreendes todas as coisas, as lícitas e as ilícitas, as do céu e as da terra, bem sabes, embora privado da luz dos olhos, de que mal sofre a cidade; e só a ti encontrámos para nos proteger e nos salvar. Com efeito, Febo - e já talvez estes to tivessem dito- respondeu aos nossos enviados que a única maneira de nos livrarmos da doença era matar os assassinos de Laio ou exilá-los da cidade. Não nos recuses os augúrios das aves nem as outras adivinhações; salva a cidade, salva-te a ti próprio e a mim; lava esta impureza que ficou pela morte do homem que mataram. De ti depende a nossa salvação; não há tarefa mais gloriosa para um homem do que pôr a sua ciência e o seu poder ao serviço dos outros homens.
TIRÉSIAS
Ai de mim! Como é terrível saber, quando o saber é inútil. Tudo
sabia, e tudo esqueci; de outro modo, não teria vindo.
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