Novo Palimpsesto: No jardim
dos caminhos que se bifurcam, corre, a...: No jardim dos caminhos que se bifurcam , corre, agora, na máxima larga medida, o jogo da quietação... A máscara de olhar no espelho,...
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Novo Palimpsesto: Simplesmentehá uma coisa que atravessa a nossa ...
Novo Palimpsesto: Simplesmente
há uma coisa que atravessa a nossa ...: Simplesmente há uma coisa que atravessa a nossa existência - a existência de todo e de cada um - ; chama-se liberdade. Ser livre é a...
A essência do homem não é a liberdade. A "liberdade" é uma palavra, uma ideia que brotou da consciência ou do medo da prisão. A caverna de Platão é a metáfora da liberdade e a Revolução Francesa é sua metáfora jurídica e política. A essência do homem inclui a animalidade e a racionalidade. A animalidade é o âmbito do corpo e inclui como vectores determinantes a sobrevivência, a convivência e a sexualidade. A racionalidade é a capacidade de representar mentalmente (no cérebro) os movimentos do corpo. A tradução destas faculdades em cada homem e em cada mulher é sempre uma surpresa (como é surpresa a individualidade de cada folha da floresta...). E a surpresa é motor do prazer de viver...
MB
há uma coisa que atravessa a nossa ...: Simplesmente há uma coisa que atravessa a nossa existência - a existência de todo e de cada um - ; chama-se liberdade. Ser livre é a...
A essência do homem não é a liberdade. A "liberdade" é uma palavra, uma ideia que brotou da consciência ou do medo da prisão. A caverna de Platão é a metáfora da liberdade e a Revolução Francesa é sua metáfora jurídica e política. A essência do homem inclui a animalidade e a racionalidade. A animalidade é o âmbito do corpo e inclui como vectores determinantes a sobrevivência, a convivência e a sexualidade. A racionalidade é a capacidade de representar mentalmente (no cérebro) os movimentos do corpo. A tradução destas faculdades em cada homem e em cada mulher é sempre uma surpresa (como é surpresa a individualidade de cada folha da floresta...). E a surpresa é motor do prazer de viver...
MB
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
A PASSAGEM DO TEMPO, O TEMPO QUE NOS ESPERA E O QUE PODEMOS FAZER...
Dentro de poucas horas entramos no 2011º ano d.C. A passagem de ano é a altura dos balanços, nomeadamente, do balanço do que fizemos no ano que termina (e até do que fizemos ao longo da vida...). E, naturalmente, dos projectos para o ano que começa.
Se o ano que termina foi "decisivo" em termos globais, só no sentido em que termina, em termos económicos, da forma mais negativa possível com uma crise que até Agosto ninguém imaginava... Do ponto de vista político, foi "decisivo" o fim da maioria absoluta do PS obrigando Sócrates e o Governo a discutir as orientações governamentais com a oposição, os sindicatos, etc. Mas o mais impressionante de 2010 foi o facto de ninguém saber explicar (e muito menos assumir responsabilidades) pela situação económica e financeira a que se chegou; a tal ponto que se chega a dizer até que a própria "ciência económica" é paga para servir os interesses dos principais beneficiados com a crise...
Do ponto de vista da situação económica nacional (e não só...) já sabemos que o próximo ano vai ser muito mau. Mas só a partir de amanhã o sentiremos verdadeiramente... Politicamente o novo ano começa com eleições para a Presidência da República. E, perante as eventuais dúvidas sobre a capacidade real do Presidente e até do Governo para superar a crise (sabendo ainda por cima que o actual Presidente-Candidato também foi Primeiro-Ministro e que um candidatos, Manuel Alegre, é apoiado por partidos com posições políticas aparentemente opostas), podemos perguntar: qual será a percentagem de abstenção? O que é que os cidadãos podem fazer para alterar e melhorar este estado de coisas? Que razões podem motivar os cidadãos a votar?
Vou ser franco: por razões pessoais a minha simpatia vai para o candidato Manuel Alegre. Pelo seu passado antifascista, pela sua capacidade de tomar posições independentemente dos "chefes", por defender claramente os valores da liberdade, da solidariedade, da redução de desigualdades e também por ser um homem de cultura. Mas politica e sociologicamente é muito provável que o actual Presidente ganhe as eleições à primeira volta. Pelas seguintes razões: porque o Governo é PS e o princípio do "horror ao poder político único" é muito forte, porque o actual Presidente é formado em Finanças e, como se sabe há muito, os ministros das Finanças são os que mandam mais, porque tem uma personalidade fria, e aparentemente, ponderada e porque já lá está há cinco anos e nenhum Presidente perdeu eleições.
E depois das eleições?
O Presidente só dissolve a Assembleia da República se Sócrates se demitir (o que é pouco provável porque deve voltar a ser reconduzido no Congresso do PS) ou se a evolução económica e financeira piorar ainda mais e os partidos centrais não se entenderem para formar um governo (entendimento que seria muito pouco provável tendo em conta a fragilidade do PS e a expectativa em relação aos dirigentes do PSD).
E o que podem (e devem - no sentido em que é a melhor forma de não se cair na angústia ou no desespero) fazer os cidadãos?
Arrisco as seguintes sugestões: manter alguma calma sobretudo se as condições económicas negativas previstas continuarem a piorar (como é muito provável que aconteça), ler e reflectir sobre os problemas nacionais e internacionais, promover a discussão das condições de trabalho nos locais de trabalho, nos sindicatos, nas associações, etc., ser exigente com os vários serviços nomeadamente serviços públicos a começar pelas equipas ministeriais, participar nas reuniões políticas partidárias se as pessoas forem militantes ou simpatizantes de um partido qualquer, não aceitar propostas sem debate e sem sentido crítico, não participar na política na expectativa de "tachos" e propor formas para evitar que isso aconteça,...; também é importante estarmos atentos uns aos outros, ser compreensivos com as falhas dos outros, participar em actividades de voluntariado de preferência de forma organizada com as instituições de solidariedade...; finalmente, é absolutamente necessário dedicar algum tempo a desenvolver as capacidades que cada um tem nos domínios da arte, da música, da literatura, do desporto,etc.
NOTA FINAL: Este blog chama-se "Dois mil e nove/Dois mil e dez". Chega portanto ao fim. ANO NOVO, BLOG NOVO! (Pode vir a ser este o título do blog que o vier, eventualmente, a substituir).
Dentro de poucas horas entramos no 2011º ano d.C. A passagem de ano é a altura dos balanços, nomeadamente, do balanço do que fizemos no ano que termina (e até do que fizemos ao longo da vida...). E, naturalmente, dos projectos para o ano que começa.
Se o ano que termina foi "decisivo" em termos globais, só no sentido em que termina, em termos económicos, da forma mais negativa possível com uma crise que até Agosto ninguém imaginava... Do ponto de vista político, foi "decisivo" o fim da maioria absoluta do PS obrigando Sócrates e o Governo a discutir as orientações governamentais com a oposição, os sindicatos, etc. Mas o mais impressionante de 2010 foi o facto de ninguém saber explicar (e muito menos assumir responsabilidades) pela situação económica e financeira a que se chegou; a tal ponto que se chega a dizer até que a própria "ciência económica" é paga para servir os interesses dos principais beneficiados com a crise...
Do ponto de vista da situação económica nacional (e não só...) já sabemos que o próximo ano vai ser muito mau. Mas só a partir de amanhã o sentiremos verdadeiramente... Politicamente o novo ano começa com eleições para a Presidência da República. E, perante as eventuais dúvidas sobre a capacidade real do Presidente e até do Governo para superar a crise (sabendo ainda por cima que o actual Presidente-Candidato também foi Primeiro-Ministro e que um candidatos, Manuel Alegre, é apoiado por partidos com posições políticas aparentemente opostas), podemos perguntar: qual será a percentagem de abstenção? O que é que os cidadãos podem fazer para alterar e melhorar este estado de coisas? Que razões podem motivar os cidadãos a votar?
Vou ser franco: por razões pessoais a minha simpatia vai para o candidato Manuel Alegre. Pelo seu passado antifascista, pela sua capacidade de tomar posições independentemente dos "chefes", por defender claramente os valores da liberdade, da solidariedade, da redução de desigualdades e também por ser um homem de cultura. Mas politica e sociologicamente é muito provável que o actual Presidente ganhe as eleições à primeira volta. Pelas seguintes razões: porque o Governo é PS e o princípio do "horror ao poder político único" é muito forte, porque o actual Presidente é formado em Finanças e, como se sabe há muito, os ministros das Finanças são os que mandam mais, porque tem uma personalidade fria, e aparentemente, ponderada e porque já lá está há cinco anos e nenhum Presidente perdeu eleições.
E depois das eleições?
O Presidente só dissolve a Assembleia da República se Sócrates se demitir (o que é pouco provável porque deve voltar a ser reconduzido no Congresso do PS) ou se a evolução económica e financeira piorar ainda mais e os partidos centrais não se entenderem para formar um governo (entendimento que seria muito pouco provável tendo em conta a fragilidade do PS e a expectativa em relação aos dirigentes do PSD).
E o que podem (e devem - no sentido em que é a melhor forma de não se cair na angústia ou no desespero) fazer os cidadãos?
Arrisco as seguintes sugestões: manter alguma calma sobretudo se as condições económicas negativas previstas continuarem a piorar (como é muito provável que aconteça), ler e reflectir sobre os problemas nacionais e internacionais, promover a discussão das condições de trabalho nos locais de trabalho, nos sindicatos, nas associações, etc., ser exigente com os vários serviços nomeadamente serviços públicos a começar pelas equipas ministeriais, participar nas reuniões políticas partidárias se as pessoas forem militantes ou simpatizantes de um partido qualquer, não aceitar propostas sem debate e sem sentido crítico, não participar na política na expectativa de "tachos" e propor formas para evitar que isso aconteça,...; também é importante estarmos atentos uns aos outros, ser compreensivos com as falhas dos outros, participar em actividades de voluntariado de preferência de forma organizada com as instituições de solidariedade...; finalmente, é absolutamente necessário dedicar algum tempo a desenvolver as capacidades que cada um tem nos domínios da arte, da música, da literatura, do desporto,etc.
NOTA FINAL: Este blog chama-se "Dois mil e nove/Dois mil e dez". Chega portanto ao fim. ANO NOVO, BLOG NOVO! (Pode vir a ser este o título do blog que o vier, eventualmente, a substituir).
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
A GUERRA E A PAZ - CIMEIRA E CONTRA CIMEIRA...
Sobre o tema não me ocorrem senão algumas ideias vagas:
- Os conflitos entre os Homens e as Nações fizeram e fazem parte da História;
- Tais conflitos estão associados à riqueza e á segurança de comunidades políticas mais ou menos organizadas;
- A resolução dos conflitos começa, em geral, pelo diálogo;
- O diálogo é muitas vezes insuficiente e podem vir agressões de vária ordem;
- A guerra entre as nações deve ser prevenida;
MAS COMO?
ARTE URBANA MUSICAL COM AS "PEGA MONSTRO" E "OS CAPITÃES DA AREIA" NO MAXIME A 19 DE NOVEMBRO...
Sobre o tema não me ocorrem senão algumas ideias vagas:
- Os conflitos entre os Homens e as Nações fizeram e fazem parte da História;
- Tais conflitos estão associados à riqueza e á segurança de comunidades políticas mais ou menos organizadas;
- A resolução dos conflitos começa, em geral, pelo diálogo;
- O diálogo é muitas vezes insuficiente e podem vir agressões de vária ordem;
- A guerra entre as nações deve ser prevenida;
MAS COMO?
ARTE URBANA MUSICAL COM AS "PEGA MONSTRO" E "OS CAPITÃES DA AREIA" NO MAXIME A 19 DE NOVEMBRO...
Na falta do concerto no Maxime fica a foto e uma ligação para outro concerto das PEGAMONSTRO...
Para informações sobre os Capitães da Areia" pode ver em...
domingo, 7 de novembro de 2010
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